suporte
projeto - ensaio
materiais - raízes, sisal
dimensões - variáveis
ano - 2018
sinopse
Sustentação: estrutura - sustenta, raiz - sustento. A inversão dos valores, o que é interno vai para o externo, a raiz sustenta e é sustentada, perde o propósito, ganha propósito, apropriação do natural pelo homem, as raízes são estruturas, as estruturas são raízes, sobem, seguram (será?), ou apenas se seguram.
O homem transforma o seu entorno, necessidade, o natural se adapta, contorna, distorce, quebra, foge da necessidade, tem sua própria necessidade.
Estrutura de sustentação que sobe, não sustenta nada além de si, já é difícil o suficiente, volta pro natural, tenta achar seu novo espaço, cai sobre o peso do tempo, cai sobre o peso da realidade.
projeto - ensaio
materiais - raízes, sisal
dimensões - variáveis
ano - 2018
sinopse
Sustentação: estrutura - sustenta, raiz - sustento. A inversão dos valores, o que é interno vai para o externo, a raiz sustenta e é sustentada, perde o propósito, ganha propósito, apropriação do natural pelo homem, as raízes são estruturas, as estruturas são raízes, sobem, seguram (será?), ou apenas se seguram.
O homem transforma o seu entorno, necessidade, o natural se adapta, contorna, distorce, quebra, foge da necessidade, tem sua própria necessidade.
Estrutura de sustentação que sobe, não sustenta nada além de si, já é difícil o suficiente, volta pro natural, tenta achar seu novo espaço, cai sobre o peso do tempo, cai sobre o peso da realidade.
sobre deixar ficar/levar/achar
projeto - eu exterior
materiais - viga de madeira, impressão 350g/cm, prego
ano - 2019
sinopse
O explorar a cidade sem caminho, andar por andar, ver por ver, se perder e perder o caminho, achar e esquecer, encontrar e deixar, pegar e largar, as marcas em mim e as marcas no espaço, a mudança/transformação que causa, tempos comprimidos no espaço, a efemeridade no que já foi.
Apropriar dos materiais, apropriar da memória, criar a semelhança, criar memória, retomada, devolver, a forma volta para onde é matéria, volta para sua origem, fica a lembrança (eu fico na lembrança), lembrança também efêmera, móvel, vai pra onde quiser, pra longe da origem, o recorte de um tempo que nunca foi.
A representação, a realidade e a sensibilidade, mesmo objeto, imagem fica, material passa, caminho guarda, ficamos com o espaço fora do espaço, criar novos espaços, novas relações, novas ruínas.
projeto - eu exterior
materiais - viga de madeira, impressão 350g/cm, prego
ano - 2019
sinopse
O explorar a cidade sem caminho, andar por andar, ver por ver, se perder e perder o caminho, achar e esquecer, encontrar e deixar, pegar e largar, as marcas em mim e as marcas no espaço, a mudança/transformação que causa, tempos comprimidos no espaço, a efemeridade no que já foi.
Apropriar dos materiais, apropriar da memória, criar a semelhança, criar memória, retomada, devolver, a forma volta para onde é matéria, volta para sua origem, fica a lembrança (eu fico na lembrança), lembrança também efêmera, móvel, vai pra onde quiser, pra longe da origem, o recorte de um tempo que nunca foi.
A representação, a realidade e a sensibilidade, mesmo objeto, imagem fica, material passa, caminho guarda, ficamos com o espaço fora do espaço, criar novos espaços, novas relações, novas ruínas.
processo:
este endereço não existe
projeto - eu interior
materiais - fotografias polaroid
dimensões: 10,7x8,8x3cm
ano - 2019
sinopse
Trajetos diários, repetição impensada, fronteiras físicas, fronteiras simbólicas, portas a se atravessar (ou não), o uso não traz a facilidade, barreiras invisíveis, como atravessar o intangível, o que não se compreende, o que não se consegue mudar, as portas se movem quando se quer mover, não quando se precisa.
A telas são duplas, proteção dupla, fora-dentro e dentro-fora, minha proteção, eu consigo ver através, atravessar não (ou sim), são barreiras dos sentidos, e dos detritos, não deixam nada cair onde não deve, separam a construção (destruição) do mundo.
Capturar a vida como é, polaroid de momentos, fotos para marcar o cotidiano, para levar, o mental se torna real, se torna amuleto, as barreiras são corporificadas, carrego como um cartão postal, algo que já passou, uma memória antiga, ou recente, entender ajuda a superar, levar ajuda a não esquecer.
projeto - eu interior
materiais - fotografias polaroid
dimensões: 10,7x8,8x3cm
ano - 2019
sinopse
Trajetos diários, repetição impensada, fronteiras físicas, fronteiras simbólicas, portas a se atravessar (ou não), o uso não traz a facilidade, barreiras invisíveis, como atravessar o intangível, o que não se compreende, o que não se consegue mudar, as portas se movem quando se quer mover, não quando se precisa.
A telas são duplas, proteção dupla, fora-dentro e dentro-fora, minha proteção, eu consigo ver através, atravessar não (ou sim), são barreiras dos sentidos, e dos detritos, não deixam nada cair onde não deve, separam a construção (destruição) do mundo.
Capturar a vida como é, polaroid de momentos, fotos para marcar o cotidiano, para levar, o mental se torna real, se torna amuleto, as barreiras são corporificadas, carrego como um cartão postal, algo que já passou, uma memória antiga, ou recente, entender ajuda a superar, levar ajuda a não esquecer.
liber
projeto - livro de autor
materiais - madeira, gesso, arame de ferro
dimensões: 32x11,5x11cm
ano - 2019
sinopse
lí-ber
entrecasca
ou
livro
"coleção de palavras e / ou imagens para representar o conhecimento"
O livro foi cortado, encontrado, cortado, vem do caminhar, do achar, achar a matéria e achar a imagem, o humano gravado no natural, o caminho entre dois pontos, entre dois estados, transformação da paisagem, intervenção no urbano, apesar da mudança a forma se mantêm, se sobrepõe, o natural volta a ser, volta a ser estrutura, volta a ser galho, o que importa é o conteúdo.
Os momentos importam, a primeira obra, o objeto recuperado, efémeros, no uso eles voltam a ter sentido, criação de novas formas, velhas formas, um mapa da construção, uma imagem do construído, um trajeto que conecta, as estruturas crescem como que natureza.
As feridas do material são seguras, presas em um instante, gesso imobiliza, a ação livra, cama para descansar, repousar, novamente o humano e o natural, adaptar, tudo vai se esvaindo, aos poucos, rápido, a fragilidade de tudo isso.
projeto - livro de autor
materiais - madeira, gesso, arame de ferro
dimensões: 32x11,5x11cm
ano - 2019
sinopse
lí-ber
entrecasca
ou
livro
"coleção de palavras e / ou imagens para representar o conhecimento"
O livro foi cortado, encontrado, cortado, vem do caminhar, do achar, achar a matéria e achar a imagem, o humano gravado no natural, o caminho entre dois pontos, entre dois estados, transformação da paisagem, intervenção no urbano, apesar da mudança a forma se mantêm, se sobrepõe, o natural volta a ser, volta a ser estrutura, volta a ser galho, o que importa é o conteúdo.
Os momentos importam, a primeira obra, o objeto recuperado, efémeros, no uso eles voltam a ter sentido, criação de novas formas, velhas formas, um mapa da construção, uma imagem do construído, um trajeto que conecta, as estruturas crescem como que natureza.
As feridas do material são seguras, presas em um instante, gesso imobiliza, a ação livra, cama para descansar, repousar, novamente o humano e o natural, adaptar, tudo vai se esvaindo, aos poucos, rápido, a fragilidade de tudo isso.
estrutura
projeto - quase final
materiais - cano de aço, monotipia em tela fachadeira
dimensões: 600x35x5cm
ano - 2019
sinopse
O objeto comum na paisagem, a (re)construção, a estrutura, o elemento cotidiano, corriqueiro, impregnado em todos os cantos, onipresente, paisagem da ruína, a modularidade, repetitividade, padrão, formas e materiais, espaços intangíveis, sensíveis, o espaço da transformação não muda.
A repetição da forma, repetição do processo, manualmente subir a imagem, uma imagem, subir a construção, construir a paisagem, seis metros de estrutura, dois andares, é difícil ver o todo, perceber o todo, entender.
O cano finca no real, no físico, na escala, dá corpo, constrói, o rio fica presente, a fonte do crescimento, da vida, desenvolvimento, água forte, as estruturas crescem em volta, saem de dentro.
projeto - quase final
materiais - cano de aço, monotipia em tela fachadeira
dimensões: 600x35x5cm
ano - 2019
sinopse
O objeto comum na paisagem, a (re)construção, a estrutura, o elemento cotidiano, corriqueiro, impregnado em todos os cantos, onipresente, paisagem da ruína, a modularidade, repetitividade, padrão, formas e materiais, espaços intangíveis, sensíveis, o espaço da transformação não muda.
A repetição da forma, repetição do processo, manualmente subir a imagem, uma imagem, subir a construção, construir a paisagem, seis metros de estrutura, dois andares, é difícil ver o todo, perceber o todo, entender.
O cano finca no real, no físico, na escala, dá corpo, constrói, o rio fica presente, a fonte do crescimento, da vida, desenvolvimento, água forte, as estruturas crescem em volta, saem de dentro.