insignificante
. tempo .
. objeto .
. realidade .
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. tecnologia .
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. Sobre as pequenas coisas, momentos insignificantes e visões contemplativas, trabalho minuciosamente na construção de personagens fundamentalmente banais, imbuídas em ações aparentemente irrelevantes, que animo cuidadosamente transpondo o simples objeto estático para uma dimensão efémera.
Numa tentativa de aproximar a técnica da animação - que reside em mim como um fascínio infantil - ao objeto escultórico, refletindo no tempo e nas dimensões da realidade, encontrei nas novas opções tecnológicas de visualização de imagens (Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Video Mapping) um seio de apresentação do meu trabalho, que não só funciona como fator diferenciador, como evoca reflexões sobre a presença da matéria, a vulnerabilidade do objeto e a fiabilidade dos sentidos. .
Numa tentativa de aproximar a técnica da animação - que reside em mim como um fascínio infantil - ao objeto escultórico, refletindo no tempo e nas dimensões da realidade, encontrei nas novas opções tecnológicas de visualização de imagens (Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Video Mapping) um seio de apresentação do meu trabalho, que não só funciona como fator diferenciador, como evoca reflexões sobre a presença da matéria, a vulnerabilidade do objeto e a fiabilidade dos sentidos. .
projeto_101.pdf | |
File Size: | 26 kb |
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os segredos levam-se em caixas pequenas (2020)
plasticina, arame e fio de lã
(10cm x 5cm x 12cm)
(10cm x 5cm x 12cm)
. As realidades escondidas perdem-se em interiores:
de sonhos, de grutas ou de mentes .
de sonhos, de grutas ou de mentes .
. Transportam-se em caixas .
. "passar o dispositivo pela imagem" .
na companhia de ninguém (2020)
tábuas de madeira, duas velhinhas à janela
(50cm x 70cm x 15cm)
(50cm x 70cm x 15cm)
.começo o processo de criação pela construção intuitiva das personagens.
.arrasto-as comigo, em partes, para onde vou.
. torno-me uma artesã.
. são duas velhas, velhinhas para ser mais delicado .
. estão à janela, como de costume .
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. nada fazem todo o dia .
. mas chegam ao fim extrema...mente cansadas:
- "trabalham muito!" .
- "trabalham muito!" .
. é preciso descarregar a aplicação:
para android - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.artivive&hl=en
ou para iPhone - https://apps.apple.com/us/app/artivive/id1188737494 .
para android - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.artivive&hl=en
ou para iPhone - https://apps.apple.com/us/app/artivive/id1188737494 .
. "passar o dispositivo pela imagem" .
João Teimoso
Materiais: bétulas, relva e vasos
Dimensões: variável
Projeto em parceria com Catarina Vilaça e Gil Monteverde
Dimensões: variável
Projeto em parceria com Catarina Vilaça e Gil Monteverde
É necessário compreender o propósito mais intrínseco de brincar, que revela ser esse mesmo, brincar. Nada mais que o usufruto de um acto, brincar é tão essencial como comer, respirar, dormir. Forma de terapia essa que nos ocupa, que junta a Alma no recreio, ao Corpo em movimento. Mover os nossos corpos sem uma ideia de produtividade, com nenhum objetivo concreto, mas o de brincar. Brincamos porque sim.
Partindo deste princípio, o que pretendemos concretizar tem como base uma peça realizada anteriormente por mim, Catarina Vilaça, onde o seu objectivo era promover a interação entre o público e a peça. Esta peça era composta por 8 semi-esferas feitas em cimento maciço, com a curvatura voltada para o solo, criando uma espécie de sempre-em-pé. No centro da parte superior da peça estava presente um galho de madeira que permitia o equilíbrio do espectador/performer. Em conjunto davam a ideia de uma pequena floresta, onde, após poucos minutos todos perdiam inibições e se concentravam num exercício lúdico, com espírito de brincadeira. Percebemos que brincar é perder as certezas de o espaço onde se habita, é procurar um desequilíbrio evocando uma concentração instintiva. Queremos aproveitar esta oportunidade para realizar uma obra com maior magnitude redesenhando as semi-esferas que agora não serão maciças mas contendo terra, como se fossem vasos. O material que pretendemos utilizar será cerâmica, e em vez de troncos de madeira, plantas.
Escolhemos a Bétula por ser uma árvore de cariz singelo e pelos seus troncos estreitos e altos. É também nossa intenção que a cor dos materiais usados na execução das bases dialoguem com a cor do tronco da árvore - devido à sua forma, as raízes des - ta espécie não se estendem num espaço amplo permitindo uma saudável inclusão em vasos. Para além de ser uma belíssima espécie, a Bétula faz parte de um leque de espécies que se adequam ao clima do norte do país, tornando-a ideal para o nosso trabalho. É pretendido com este jardim a criação de um movimento que aproxima as flores, as plantas, a arte ao espaço urbano. Uma força de conservação e enaltecimento dos valores paisagísticos ligados aos espaço rural. Propomos atribuir uma outra dimensão ao projeto, na qual a intervenção artística não encerre apenas um ponto estético, mas também uma perspectiva ético-sustentável.
Uma vez findada a exposição, será feita a realocação das bétulas em espaços de desflorestação ou reflorestação. No decorrer da exposição cada peça servirá como uma incubadora para que cada árvore seja posteriormente devolvida à natureza. Apresentamos uma iniciativa artística de reposição da flora portuguesa.
Partindo deste princípio, o que pretendemos concretizar tem como base uma peça realizada anteriormente por mim, Catarina Vilaça, onde o seu objectivo era promover a interação entre o público e a peça. Esta peça era composta por 8 semi-esferas feitas em cimento maciço, com a curvatura voltada para o solo, criando uma espécie de sempre-em-pé. No centro da parte superior da peça estava presente um galho de madeira que permitia o equilíbrio do espectador/performer. Em conjunto davam a ideia de uma pequena floresta, onde, após poucos minutos todos perdiam inibições e se concentravam num exercício lúdico, com espírito de brincadeira. Percebemos que brincar é perder as certezas de o espaço onde se habita, é procurar um desequilíbrio evocando uma concentração instintiva. Queremos aproveitar esta oportunidade para realizar uma obra com maior magnitude redesenhando as semi-esferas que agora não serão maciças mas contendo terra, como se fossem vasos. O material que pretendemos utilizar será cerâmica, e em vez de troncos de madeira, plantas.
Escolhemos a Bétula por ser uma árvore de cariz singelo e pelos seus troncos estreitos e altos. É também nossa intenção que a cor dos materiais usados na execução das bases dialoguem com a cor do tronco da árvore - devido à sua forma, as raízes des - ta espécie não se estendem num espaço amplo permitindo uma saudável inclusão em vasos. Para além de ser uma belíssima espécie, a Bétula faz parte de um leque de espécies que se adequam ao clima do norte do país, tornando-a ideal para o nosso trabalho. É pretendido com este jardim a criação de um movimento que aproxima as flores, as plantas, a arte ao espaço urbano. Uma força de conservação e enaltecimento dos valores paisagísticos ligados aos espaço rural. Propomos atribuir uma outra dimensão ao projeto, na qual a intervenção artística não encerre apenas um ponto estético, mas também uma perspectiva ético-sustentável.
Uma vez findada a exposição, será feita a realocação das bétulas em espaços de desflorestação ou reflorestação. No decorrer da exposição cada peça servirá como uma incubadora para que cada árvore seja posteriormente devolvida à natureza. Apresentamos uma iniciativa artística de reposição da flora portuguesa.
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Nunca sei por onde começar.
- narrativa - objeto - tempo - processo -
Nunca sei, no início do processo de trabalho, por onde começar. Sei que quero trabalhar com luz, animação e cenografia. Sei que quero trabalhar sobre o conto e as influências da narrativa no trabalho artístico. Quero explorar a figura animada, trabalhar numa linguagem infantil, através de ícones e símbolos que remetem para a infância. Considero-me uma pessoa jovem de espírito, não carrego pesos nos ombros nem fardos na memória. Por isso revivo a minha infância constantemente. Gosto de cor e de coisas perdidas. Gosto do efeito do tempo e de consciências realistas. Quero, durante este ano, desenvolver no exterior, aquilo que me pede o interior. Não consigo produzir por ideias fixas, perco-me no entretanto. Prefiro explorar processos e seguir pensamentos intuitivos.
Nunca sei, no início do processo de trabalho, por onde começar. Sei que quero trabalhar com luz, animação e cenografia. Sei que quero trabalhar sobre o conto e as influências da narrativa no trabalho artístico. Quero explorar a figura animada, trabalhar numa linguagem infantil, através de ícones e símbolos que remetem para a infância. Considero-me uma pessoa jovem de espírito, não carrego pesos nos ombros nem fardos na memória. Por isso revivo a minha infância constantemente. Gosto de cor e de coisas perdidas. Gosto do efeito do tempo e de consciências realistas. Quero, durante este ano, desenvolver no exterior, aquilo que me pede o interior. Não consigo produzir por ideias fixas, perco-me no entretanto. Prefiro explorar processos e seguir pensamentos intuitivos.
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